Os Agentes da Mudança na sustentação da Cultura Organizacional

 

Mudança, uma palavra que hoje passa a fazer parte do dia a dia da vida e do trabalho de cada ser humano.

Isto significa que precisamos aprender a fazer isso diariamente. Não sabemos lidar com o intangível. O sutil é mais difícil, porque não fomos ensinados a entrar neste lugar de percepção ligada a imaginação, inspiração e intuição. O cérebro sempre foi o foco principal. A razão sempre imperou. E agora? Agora a grande missão de todo ser humano que lidera sua vida, seu contexto profissional e principalmente pessoas a sua volta está sendo remodelada para aprender a pensar com o coração. Aprender como discernir este contexto VUCA – volátil, incerto, complexo e ambíguo. Significa não ter mais respostas prontas e sim fazer as perguntas corretas, saber ler cenários externo e internos como dúvidas, desconfianças e medos. Se preparar para não pegar carona nos conflitos, mas estar a serviço do propósito organizacional e do empoderamento das pessoas.

Você já parou para pensar quanto tempo é investido em implementar uma mudança ao invés de saber lidar com o impacto que ela causa em nós e em nosso entorno?

Isso mesmo, a novidade é que precisamos entender como fazer a transição de dentro para fora. Porque o que vem de fora não temos como prever e controlar. Mas como as pessoas lidam com as mudanças sim, isso devemos cuidar com todo o respeito deste mundo. Porque a mudança é algo externo e a transição é o processo psicológico com que as pessoas passam pela mudança. E isso exige planejamento, preparo e sustentação.

O líder Agente da Mudança navega muito mais na incerteza do que na previsão das coisas. É chamado para desafiar sua equipe na tomada de decisão. Isso significa estar maduro para permitir espaço de troca onde a decisão final talvez não seja ele que tome mais. O ambiente organizacional está cada vez mais solicitando desconstruções e aprendizados coletivos. Novas formas de modelos de gestão estão sendo pensados e implementados para abrir espaço ao libertar do pensar. A solução não vem mais de cima para baixo, mas co-construída com embaixadores de várias áreas e com vários temas ao mesmo tempo.

Então qual é o papel da alta direção? Patrocinadores de decisões, abridores de portas para que novas ideias sejam encaminhadas, formadores de pessoas no sentido de sustentar legados e estruturas empoderadas, com carta branca para dizer e trazer a inovação. O medo aos poucos está se transformando em coragem. A comunicação está saindo do lugar de culpada para ser utilizada a serviço da transparência, da sensibilização e do protagonismo das pessoas.

Crenças estão sendo revisitadas porque não são elas que unem as pessoas em um processo de tomada de decisão conjunta. São os valores que estão cada vez mais sendo praticados para unir mentes, corações e mãos a serviço do bem comum e não mais do interesse próprio.

Líderes estão com a missão de preparar novos líderes. Não existem mais seguidores. As pessoas seguem o que faz sentido para suas vidas e se conectam com o impulso que as permitam utilizar o melhor das suas habilidades.

Isso tudo nos remete a refletirmos o nosso papel de líder. Nos provoca a praticarmos a desconstrução de várias coisas em nossa mente, certezas absolutas, fazer tudo ao mesmo tempo agora, poder, ego, controle. Tudo isso não tem mais serventia. E nos incentiva a estarmos presentes por inteiro nas relações, a trabalhar a partir do propósito das coisas, saber trabalhar com redes e diversidades. Isso nos traz o sentido de urgência em sermos donos do nosso destino, pensarmos com o coração e ao mesmo tempo fazer valer a nossa opinião a medida que nos despedimos do ego e da dor de não sabermos muitas vezes quem somos nós. Sim, autoconhecimento está no topo da nossa lista como prática essencial para sabermos lidar e liderar mudanças externas e transições psicológicas a nossa volta.

Enfim, é saber lidar com o mundo VUCA de dentro para fora, aprendendo a reduzir a velocidade para entrar no ritmo da felicidade, navegar nas infinitas incertezas em saber trabalhar em grupo. Saber simplificar ao máximo os pensamentos e ações para que os sentimentos acordem e dê espaço para a coragem e a confiança reinarem.

Lidar com mudança é isso. É compreender que precisamos navegar ao mesmo tempo no técnico e humanístico junto. É saber construir um cronograma, um gráfico e ao mesmo tempo cuidar do psicológico das pessoas. É despertar para um futuro que emerge. Ele não vem pronto, seja pelo Global ou Local.

Afinal, a tão falada cultura empresarial, está cada vez mais sendo criada pelas próprias pessoas das empresas. E a preparação destas pessoas torna-se chave para que haja cada vez mais consciência e responsabilidade para que o crescimento empresarial e humano seja sustentável. Um líder que não entende que o seu papel é ser um Agente de Mudança em todo este cenário, talvez ele não seja mais líder. Talvez esteja operacionalizando coisas e pessoas. Já começou a fazer a sua parte?

Nós já estamos apoiando este momento. Como? Há 8 anos estamos preparando e instrumentalizado líderes para estar nesta página.

Já estamos embarcando a tripulação de 2019 para estar conosco no Programa de Formação Líder Agente da Mudança.

Vem conosco?

Mais informações www.agentesdamudanca.com.br/formação

Por |2019-10-21T15:23:19-03:0019 de setembro de 2018|0 Comentários

Sobre o Autor:

Deixar Um Comentário

Cookies: Nós guardamos estatísticas de visitas para melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossa política de privacidade e com o Termo de consentimento para armazenamento e tratamento de dados pessoais em conformidade com a LGPD.
Concordar e Fechar
Não Concordo
Politica de Privacidade