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Na era digital, como conectar o mundo técnico ao mundo humano?

Mudança é inerente à natureza humana, mas causa medo e resistência, que podem prejudicar ou mesmo impedir as mudanças. Por isso o tema mudança sempre traz alguma tensão às empresas que não a contemplem em sua cultura. Nada mais mutante do que o cenário que vivemos atualmente. Ele exige agilidade da organização para se adaptar em um ambiente no qual tudo muda. Para manter-se sustentáveis, as organizações precisam da cultura de mudança.

A implantação da cultura de mudança não vem por imposição de alguma estratégia definida no C-level. Vem do trabalho diário e incansável dos líderes agentes de mudança, cuja força é buscar o autoconhecimento e compreender o ser humano que está a seu lado. É essencial que a alta liderança esteja alinhada com a cultura da mudança para que ela não fique apenas no papel, mas no walk the talk necessário para a geração de um ambiente de confiança.

Toda empresa é feita de pessoas que vivem suas transições internas enquanto ocorre a mudança organizacional. Uma cultura da mudança conta com seus líderes agentes de mudança para cuidar das transições individuais, além de administrar com as táticas necessárias a mudança técnica pretendida.

Seguindo sua formação antroposófica e de inteligência sistêmica e emocional, Katia Soares defende que uma cultura da mudança só se consolida quando respeita as dimensões humanas do sentir, pensar e agir. Sua metodologia de oito passos, apresentada neste livro, fundamenta-se na busca do autoconhecimento e na visão do ser humano em sua integridade, não apenas na sua capacidade produtiva. Os líderes agentes de mudança são estimulados a exercer uma liderança apoiadora e facilitadora e, principalmente, conhecer a si mesmos em seus pontos fortes e pontos a desenvolver.